Em pesquisa aconselhada por Jorge, encontrei " Neruda "
Quem morre?
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de
marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não
conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de
emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
29 janeiro 2010
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Lindos caminhos percorremos quando estamos atentos ao diferente que surge nesta caminhada.
ResponderEliminarParabéns linda Margarida... Neruda, nestes versos, nos representa, nos lê, nos apresenta.